Fazem monumentos se tornarem castelos de areia.
Os teus passos estremecem toda terra
E os teus encantos calam todos os argumentos.
Já tira a roupa de quem te admira.
Tua cintura é um objeto hipnótico
Desses que a gente faz com a cabeça oca.
São as respostas das dúvidas da humanidade
Que te pergunta como sois tão linda
Acreditando numa fatalidade.
Que indico ser minha condenação
E o teu sorriso quando a mim aponta
É frase pronta que cala a opinião.
Das tuas ternas vontades escusas
Que nas escuras meu coração acena
Pra te pedir que te retires a blusa.
É o meu consolo em noites de solidão
É o banho quente relaxante
A força ardente de ontem e antes.
Que eu te escrevo sem que tu as saibas
Pra te dizer os devaneios que tenho
Que a beleza desse amor propaga!